Clubes
brasileiros já aceitaram jogar "Champions League das Américas"
PorDarci
Nunes
6 Out
2015
Uma ideia que parecia apenas uma
fantasia de seu criador pode estar mesmo tomando forma. A Liga dos Campeões
das Américas, ou Americas Champions League (ACL), uma competição que
juntaria clubes brasileiros, argentinos, mexicanos e norte-americanos nos
moldes da UEFA Champions League deve sair do papel mais cedo que o
esperado. Pelo menos é o que garante o empresário italiano Riccardo Silva,
idealizador do projeto, em entrevista ao UOL:
- A Liga dos Campeões das
Américas (ACL) vai ser uma competição anual entre os melhores times de futebol
da América do Sul, da América Central, da América do Norte e do Caribe. Há
uma oportunidade de as Américas criarem uma estrutura equivalente à Liga dos
Campeões da Europa, e não há motivo para não fazer. Os atuais torneios de
futebol das Américas são menores em termos de geografia, escala e clubes
participantes comparado com outros continentes. O formato proposto inclui 64
times, jogando em mata-mata (eliminação direta) composto por jogos em casa e
fora até a final, que seria um evento global jogado em uma sede única, como a
Liga dos Campeões da Europa - defende Silva.
De acordo com o empresário,
alguns clubes brasileiros já teriam confirmado participação no torneio.
Na semana passada, especulou-se que o Palmeiras já teria acertado com a ACL.
Agora, foi a vez de Riccardo Silva confirmar que Flamengo, Corinthians e São
Paulo também estão apalavrados:
- Nós trabalhamos com os
clubes e para os clubes: os clubes pediram que nós desevolvêssemos a Liga das
Américas e nós estamos fazendo. Todos os principais clubes da América do
Norte e da América do Sul querem a Liga de Campeões das Américas e já se
comprometeram em jogar o torneio quado ele acontecer, e em relação ao Brasil
isso inclui Flamengo, Corinthians, São Paulo e muitos outros - disse o
empresário.
Silva também garante que a
realização da competição não atrapalharia a Taça Libertadores, torneio mais
tradicional do continente e que contempla todos os países da América do Sul. O
empresário acredita que, devido ao formato da ACL, seja possível conciliar as
duas competições:
- Nós trabalhamos com a
presunção e o desejo de que a Taça Libertadores vai continuar. É uma
competição muito tradicional na América do Sul e não há motivo para
desaparecer. Nós sabemos que o calendário do futebol na América do Sul é muito
ocupado, mas nós estamos estudando com cuidado o calendário para propor
datas para os jogos da Liga dos Campeões da Américas sem conflito com a
Libertadores e com nenhuma outra competição. Vamos lembrar que a ACL é
baseada na eliminação direta, metade dos clubes vão jogar apenas dois jogos, e
75% dos clubes vão jogar dois ou quatro jogos: isso é fácil de realizar em nove
meses de duração que vão de fevereiro a novembro. E mesmo os times avançando
até a final vão jogar um total de 10 jogos, o que não é algo impossível. Será
um novo conceito: menos jogos, mas todos importantes e com audiência global -
finalizou.
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